Recentemente, o Centro de Integridade Pública (CIP) fez um apelo à revelação dos nomes dos "nhonguistas e corruptos" envolvidos na Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). Essa exigência segue as declarações do presidente da república, Daniel Chapo, que denunciou a presença de "raposas e corruptos" na companhia. Chapo afirmou que esses indivíduos têm criado conflitos de interesse, o que tem impedido a reestruturação necessária da empresa.
A ação do CIP surge em resposta à necessidade de mais transparência em relação aos atos de corrupção. A organização destacou que não é suficiente apenas denunciar a corrupção; é vital nomear aqueles que estão envolvidos. Em um relatório assinado pelos investigadores Baltazar Fael e Ivan Maússe, o CIP enfatizou que a falta de visibilidade sobre os corruptores e os corrompidos perpetua o problema em vez de resolvê-lo.
O CIP pediu que o presidente Chapo forneça detalhes sobre os indivíduos envolvidos, seus cargos, e quais ações estão sendo tomadas contra eles. Em um país onde as promessas de reforma frequentemente não se materializam, essa exigência se torna ainda mais crítica. O relatório conclui que, sem transparência total, a ruptura com processos passados permanece uma utopia e, assim, questiona se as promessas do governo serão cumpridas em relação à LAM.
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