Recentemente, antigos guerrilheiros da RENAMO reabriram sua delegação em Quelimane, que esteve fechada devido a conflitos internos. A reabertura acontece em um momento significativo, marcado pelo sétimo aniversário da morte de Afonso Dhlakama, que faleceu em 3 de maio de 2018, durante uma batalha contra uma doença na Serra da Gorongosa, em Sofala. Este evento representa uma nova fase para muitos ex-combatentes que lutaram sob a liderança de Dhlakama.
O Major Luciano Olímpio, um dos ex-guerrilheiros presentes, lamentou a situação delicada em que se encontram muitos dos combatentes após a morte do seu líder. Em seu discurso, ele criticou o silêncio do atual presidente da RENAMO, Ossufo Momade, sugerindo que esse silêncio representa um desinteresse pela causa e pela memória de Dhlakama. A falta de apoio aos antigos guerreiros é vista como um sinal de abandono das ideais que Dhlakama defendia.
Cândido Bonde, representante da liga distrital do partido, destacou a importância de preservar o legado de Dhlakama. Segundo ele, a verdadeira homenagem deve ser feita através da contínua luta por justiça social, reivindicando os direitos dos que lutaram pela liberdade. O esforço em reabrir a delegação não é apenas simbólico, mas uma tentativa de revitalizar a luta e a memória do ex-líder, reafirmando a importância da RENAMO na política moçambicana.
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