A recente morte de José Pedro Alves da Silva, um cidadão português baleado em Maputo, não é apenas uma tragédia isolada; representa um sintoma alarmante de um estado que perdeu o controlo da segurança pública. O Centro para Democracia e Direitos Humanos de Moçambique (CDD) expressou sua preocupação, afirmando que a situação de segurança está a deteriorar-se, especialmente à medida que a violência se torna mais comum nas ruas.
José Pedro Alves da Silva, administrador de uma empresa de materiais de construção, foi atacado por desconhecidos que perseguiam seu veículo. Apesar das alegações da polícia sobre uma suposta tentativa de roubo, o CDD salienta que este incidente é mais um exemplo do que chamam de "violência que consome Moçambique". Famílias e empresários vivem em constante medo, sugerindo que o controle de segurança falha clamorosamente.
O porta-voz da polícia, Cláudio Armando, indicou que houve uma tentativa de roubo, embora as investigações iniciais não tenham revelado muitos detalhes sobre os autores do crime. O CDD pede uma investigação séria e responsabilização, afirmando que as cidades se tornaram campos de caça para redes criminosas, operando com impunidade. A morte de Alves da Silva é um lembrete poderoso da vulnerabilidade dos cidadãos e da urgência de se abordar a crise de segurança em Moçambique.
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